Nunca pensei que os "olhos do meu coração, no dizer de S. Paulo, revelassem pormenores por mim julgados completamente esquecidos...
Domingo, 26.08.07

 

Meu querido neto Zézinho:

 

Hoje quem fala é o Vôvô para explicar por que motivo a Vóvó, desde o dia 6 de Agosto, não escreve a sua habitual carta aos netos. E também por que razão esta carta é dirigida especialmente ao netinho mais novo e não aos dois como de costume.

 

É bem simples: É que a Vóvó mais a netinha Cristina, tua prima, e o Vôvô, nós os três, estivemos ausentes de Portugal, mais propriamente fomos a Berlim que é a capital da Alemanha. Fazer o quê? perguntarás tu, quando fores mais crescido e conseguires ler esta carta do Vôvô. Nessa altura já deves saber que a tua Prima Cristina tem ascendência alemã, que a bisavó dela era uma senhora alemã casada com um português e saberás até, que foi uma das fundadoras da Escola Alemã em Lisboa, frequentada pela tua Prima antes de se fixar no Algarve, onde também há uma Escola Alemã onde ela continua a estudar. Por isso fala correctamente a língua alemã. Quisemos então que ela fosse conhecer a capital do país dos seus antepassados e, simultaneamente, nos servisse de cicerone, já que os conhecimentos dos teus avós em língua alemã são nulos. E cumpriu bem a sua missão: assim que entrámos num táxi, no aeroporto de Berlim, estabeleceu logo uma conversa fluente com o motorista alemão, que durou todo o percurso até ao hotel onde ficámos, no centro da cidade!

 

Da nossa parte, também havia o desejo de comparar a Berlim actual, unificada após a queda do Muro, principalmente com a parte oriental, na altura dominada pela RDA, assim se chamava a zona da Alemanha que ficou sob o regime soviético e que tivemos a ocasião de visitar em 1976.

 

E o que é isso do Muro, perguntarás tu ainda?

 

Ora, aqui torna-se necessário fazer-te um pequeníssimo resumo da História do tempo em que o Vôvô era rapaz até aos nossos dias.

 

Nos anos trinta do século passado, instalou-se na Alemanha um regime tirânico, denominado nazismo, cujo líder foi um dos maiores assassinos da História, chamado Adolfo Hitler. Começou por perseguir os muitos judeus que viviam na Alemanha, mandando-os para os chamados campos de concentração, onde eram dizimados por processos horríveis. Com um forte dispositivo militar, invadiu a Europa quase toda, aliando-se mais tarde ao regime fascista da Itália.

 

Assim começou a II Guerra Mundial: Dum lado os nazis da Alemanha, os fascistas da Itália e, mais tarde, o Japão. Do outro, a Grã-Bretanha, os Estados Unidos da América, a França, a União Soviética (Rússia) e grande parte do resto do mundo, os denominados “Aliados”.

 

A Espanha e Portugal, ambos dominados por ditaduras, mantiveram-se neutros: Oliveira Salazar que era quem mandava no nosso país, foi jogando com “pau de dois bicos”, ora ajudando os aliados, permitindo-lhes estabelecer bases nos Açores, por exemplo, ora os nazis, fazendo atravessar a fronteira comboios e camiões carregados de víveres e diverso material, que muita falta nos faziam, pelo que sofremos também muitas privações. Este difícil período mereceu já a atenção da Vóvó numa carta anterior, pelo que não desenvolvo mais este assunto.

 

Felizmente os Aliados venceram. A II Guerra Mundial terminou em 1945, já com a Alemanha derrotada e quando os americanos lançaram duas bombas atómicas no Japão, que teimava em resistir. Nesse tempo o Vôvô andava no Liceu de Pedro Nunes, que, com os Liceus Passos Manuel e Camões, eram os mais importantes de Lisboa. Juntámo-nos todos e, com grande alarido, viemos para a rua fazer uma enorme manifestação de júbilo. São factos que jamais se esquecem!

 

Deu-se então o tratado de Yalta, mais tarde confirmado pelo de Potsdam, que determinaram a divisão da Alemanha em quatro partes a saber: a francesa, a inglesa, a americana e a russa, que mais tarde, na prática, se transformaram em duas, a Ocidental, dando origem à RFA (República Federal Alemã) e a Oriental, RDA (República Democrática Alemã). A primeira ficou sob o regime adoptado pelos aliados e a segunda sob a alçada dos soviéticos, ou seja dos comunistas alemães.

 

Como Berlim, a capital, ficava enclausurada na zona soviética, os aliados impuseram que a cidade fosse também dividida em quatro partes, que depois viriam a constituir a Berlim Ocidental e a Berlim Oriental.

 

 Durante muitos anos decorreu a chamada guerra-fria. O regime da parte Oriental não permitia o atravessamento do seu território para se chegar a Berlim. Os aliados tiveram então de estabelecer uma ponte aérea para Berlim. Foi essa ponte aérea que os teus vóvós utilizaram quando foram a Berlim em 1976, partindo de Hamburgo. O tráfego era intenso, com aviões a chegar e a partir a todo o momento. Não havia marcações. Logo que houvesse lugares vagos embarcava-se. Esta ponte aérea certamente evitou uma nova guerra naquela época, que seria uma catástrofe para o mundo.

 

Porém, em 1961, os soviéticos começaram a construir um Muro, na linha que separava as duas partes de Berlim, impedindo assim qualquer contacto entre as populações dum e doutro lado. Houve tentativas de fugas do oriente para o ocidente, umas bem sucedidas e outras não, com fugitivos a serem mortos a tiro pelos guardas alemães comunistas.

 

Assim se manteve a cidade, dividida, durante vinte e oito anos, até que em 1989, quando se deu o colapso da União Soviética, o Muro acabou por ser derrubado, com grande alegria de todo o mundo livre.

 

Havia um ponto no Muro, por onde se faziam as passagens de um para o outro lado, devidamente autorizadas pelos orientais, claro: o famoso “Checkpoint Charlie”.

Foi por este ponto que os teus avós, na tal viagem turística de 1976, entraram em Berlim Oriental, mas só viram o que eles quiseram mostrar. Antes de nos mudarem para um autocarro deles, fomos minuciosamente revistados e farejados por cães amestrados e até os jornais ou revistas do ocidente, que alguns dos nossos companheiros levavam foram confiscados. Depois percorremos grandes avenidas quase desertas, cruzámo-nos com eléctricos praticamente vazios e pessoas, todas munidas de sacos de plástico à cata de poderem entrarem numa fila e assim comprar o que aparecesse. A Guia alemã-oriental não se cansava de perorar ao microfone do autocarro sobre as maravilhas do regime soviético, como que a convencer-nos da nossa  sorte em termos conseguido entrar naquele paraíso terrestre. Havia muitas ruínas, pois como já deves saber, a cidade ficou praticamente arrasada, durante a guerra, pelos bombardeamentos dos aliados. Levaram-nos a ver o Museu Pergamon e um enorme monumento ao soldado soviético e pouco mais. E logo nos foram pôr novamente no Checkpoint Charlie, de regresso ao ocidente.

 

Por isso a nossa curiosidade era imensa: ver novamente Berlim, agora unificada e livre. E as nossas expectativas não foram goradas. Encontrámos uma capital fervilhante, com grandes Centros Comerciais, o Europa Center e o Ka De We, por exemplo. Visitámos a enorme e extraordinária cúpula do Parlamento, através de rampas interiores e suaves até chegarmos ao cimo, donde se desfruta um panorama

formidável desta cidade de mais de três milhões e meio de habitantes. Fomos almoçar na alta torre da TV, cuja placa onde assentam as mesas do restaurante rodam constantemente, mostrando a cidade em redor, demorando cada volta meia-hora.

Os grandes Museus, que se encontravam na parte oriental do tempo dos soviéticos, não puderam ser visitados porque estão em obras. Deste lado, vêem-se grandes gruas que prenunciam enorme azáfama na reconstrução que os soviéticos não conseguiram fazer. Visitámos por duas vezes a vizinha cidade de Potsdam, e alguns dos seus grandes castelos, como o de Sanssouci e o de Cecilienhof, onde, neste último, foi assinado o Tratado de Potsdam de que falo atrás.

 

 Quando do Muro, o centro do Berlim antigo, o Alexanderplatz,  estava completamente degradado. Hoje voltou a ser um dos vários centros nevrálgicos da cidade, onde estão a construir grandes edifícios, como hotéis, bancos, etc. Outra zona oriental, encontrada completamente abandonada, a Potsdamerplatz, era uma espécie de “Terra de Ninguém”. Depois da queda do Muro, mereceu a atenção dos maiores arquitectos e engenheiros do mundo, e nela surgiu o gigantesco e moderníssimo Sony Center, autêntica obra-prima das novas tecnologias, principalmente no que respeita à arquitectura.

 

Quanto à parte ocidental, Berlim continua a ser um enorme e muito bem cuidado jardim, com parques e até verdadeiras florestas dentro da cidade, como o Tiergarten, atravessado por um longo canal navegável, Landwehr Kanal, serpenteando dentro dela e formando imensos lagos e laguinhos.

 

Todas as avenidas e ruas possuem faixas próprias para ciclistas, nas quais o peão deve ser cuidadoso, tal o movimento de bicicletas. Até pode ser “atropelado” por alguma, pois andam com aceitável velocidade...

 

Toda a cidade, seja nas ruas, seja nos Centros Comerciais, seja nos Museus, em todo o lado, é percorrida por verdadeiros “formigueiros humanos”, frase a que tua Prima Cristina achou imensa graça quando a empreguei. Ela não se cansou de tirar fotografias e de filmar e até escreveu um Diário de Viagem.

 

O verdadeiro Centro da parte Ocidental continua a ser a zona do Zoo, onde confluem muitas linhas ferroviárias e grande parte das carreiras de autocarros. É ali que encontramos o Europa Center e o Ka De We de que já falei e a famosa ruína da Igreja Kaiser-Wilhelm-Gedächtniskirche, que considero o símbolo de Berlim, como a Torre de Belém é para Lisboa.

Outro dos símbolos é a célebre Porta de Brandeburgo, para lá da qual não se podia passar no tempo dos soviéticos, mas hoje, restaurada e totalmente aberta e animada de gente.

 

A ideia que nos ficou de Berlim é a de que a Alemanha continua a ser um forte motor da União Europeia, a que Portugal pertence, que aumentará ainda mais no futuro.

 

Quando fores mais crescido e andares no ensino secundário, vais ter ocasião de estudar a História de Portugal e não só. Material não te faltará, livros, programas de televisão, filmes e, principalmente, Internet. Aconselho-te vivamente a História Contemporânea, hoje tão mal estudada, porque é quase sempre dada à pressa no fim dos anos lectivos. Então terás uma visão mais ampla do que foram os horrores do nazismo, do sovietismo e do fascismo, regimes que vigoraram na maior parte das vidas dos teus Vóvós.

 

Beijinhos do Vôvô. A Vóvó diz que volta muito em breve.

 

 

 

 

 

publicado por clay às 10:24 | link do post | comentar | favorito
Segunda-feira, 06.08.07

                        Meus queridos netos:

 

            A minha velha Faculdade de Letras funcionava numa parte dum antigo convento e por isso não admira que as aulas não fossem funcionais.

 

            Entrava-se para um largo e comprido corredor, que tinha um dos lados, cheio de janelas, voltado para um modesto jardim, no meio do qual havia uma fonte e também uma figueira em que nunca vi figos. Juntávamo-nos às vezes lá, a conversar, em pequenos grupos, nessa época em que também os alunos universitários ainda não eram muitos.

 

            No meu curso de Românicas (português e francês) éramos cerca de quarenta maioritariamente meninas. Houve um rapaz, irmão do poeta David Mourão Ferreira que desistiu quase no princípio do Curso e morreu não muito tempo depois. Outro era o Barreiros que, ao todo, talvez não tenha feito as matérias de um só ano e um homem, já casado e com um filho, o Augusto, que era cego. Esse tocava violino numa das ruas do Chiado, para sobreviver e a família, e foi um grupo de alunos abastados e generosos que o convenceu a ir para a Faculdade e lhe dava, para isso, uma mensalidade, facto que poucos colegas conheciam. “Não veja a tua mão esquerda a esmola que dá a tua direita” era o preceito evangélico que eles seguiam.

 

            O Augusto era discreto, muito simpático e como só podia ler em Braille, eram as colegas, que ora uma ora outra, lhe ditavam as notas que tinham tomado nas aulas e lhe liam os textos fundamentais. Ele pegava nos seus “alfinetes” e picava o papel que ficava legível, do avesso, para os seus dedos tornados mais sensíveis para compensar a cegueira. Nunca o vi lamentar-se e acabou o curso nos quatro anos regulamentares como, aliás quase todos nós. As provas de exame eram-lhe lidas e ele respondia escrevendo à máquina. Só não pôde fazer exame de grego (clássico) porque não encontraram máquina que utilizasse caracteres gregos, diferentes dos das línguas latinas. Por isso foi dispensado desse exame, com toda a humanidade e justiça.

 

            Diga-se, aliás, que não perdeu nada com isso, pois só os alunos de Clássicas levavam essa disciplina a sério e a frequentavam vários anos. Mas a nossa classe de grego era a que tinha mais alunos (cerca de cem) pois era frequentada não só pela meia dúzia de alunos de Clássicas, como também pelos de Românicas e Germânicas, estes dois últimos grupos só durante o primeiro ano. Tratando-se de uma língua tão difícil e que não nos ia servir para nada, escusado será dizer que ninguém se matava a estudar.

O nosso professor, um italiano de meia-idade, estava sempre a dizer, com um acento característico: “Vocês olham para o grego como palácio para boi. Sim, que o boi ainda vê o palácio. Vocês é que não vêem absolutamente nada do grego”. A disciplina dividia-se em “Matéria Homérica” que era um estudo crítico, em tradução portuguesa claro, da Odisseia e da Ilíada e a gramática. Eu, que sempre fui boa aluna e gostava muito de estar na primeira fila para não “perder pitada” do que diziam os professores, naquela aula ficava mais para o meio da sala para evitar ser chamada ao quadro e assim revelar a minha ignorância. Mas, como gostava muito de História e de Literatura, tinha bons resultados na dita “Matéria Homérica”, o que no fim do ano, me valeu um dez, a nota mais baixa que tive em toda a vida escolar. Pior aconteceu à maioria dos meus colegas que, não só perdeu o ano, mas teve de repetir essa disciplina, a maior parte deles no fim do Curso e com outro professor mais exigente, o que obrigou alguns a “patinar”, pelo menos dois anos, para acabarem os seus cursos.

 

            Nesse primeiro ano da Faculdade eu só não gostei das aulas do Grego e do Latim, mas no segundo ano tive um professor muito competente nesta última disciplina e comecei a ter notas elevadas.

 

            De resto, tive professores muito bons, sobretudo em Literatura Portuguesa (Dr. Prado Coelho e Drª Maria de Lourdes Belchior), Francesa (Dr. Vitorino Nemésio e também o Dr. Prado Coelho) mas também em Linguística, o Dr. Cintra, que chegava a comover-se ao explicar a matéria.

 

            O professor que dava a Língua Francesa era um francês que não falava português e eu tive uma certa dificuldade em o acompanhar porque, na realidade, nunca tinha praticado o Francês falado, só o escrito e normalmente literário. Mas, nessa matéria, que era básica no meu curso esforcei-me bastante, a ponto de, no 2º ano, por ter sido distinguida com uma bolsa de estudo, passar um mês em França, (como já vos contei numa carta anterior), a estudar a língua mas sobretudo a praticá-la com os colegas das várias nacionalidades que ali encontrei e que serviu para definitivamente perder o medo do falar e passar a ser muito boa aluna.

 

            Poucos dias depois de ter sabido da atribuição da bolsa de estudo, fui contactada pelos pais de uma minha colega que também ia como bolseira, mas do 1º ano, e ali começou a minha grande amizade com a Milú, que ainda hoje dura. Fizemos-nos muito boa companhia em Pau, não só nas aulas como nos frequentes passeios ou visitas de estudo e para que o nosso convívio não prejudicasse a prática do francês, combinámos que, durante o dia e nas excursões, procuraríamos sempre ficar separadas, À noite juntávamo-nos, porque tínhamos ficado na mesma casa, duma francesa simpática, cada uma em seu quarto.

 

            Foi assim que a Milú se sentou num dia, já em fins do Curso, ao lado do Gilbert, que tinha vindo integrado num grupo de professores argelinos, árabes e franceses. Conversaram, combinaram continuar a conversar através de cartas, e, ao fim de dois anos, depois de o Gilbert ter vindo, com alguns membros da sua família, conhecer os Pais da Milú, casaram e partiram para a Argélia, onde lhes nasceram as filhas: a Marie (minha afilhada) e a Jeanne. Entretanto deu-se a descolonização daquele país, até então dominado pela França, e eles tiveram de regressar. E o mais fantástico é que foram viver, e ainda hoje lá estão, para Bayonne que fica exactamente na região onde se conheceram: perto de Pau e dos Pirinéus.

 

            Na Faculdade, além de ser boa aluna, eu era a Maria das Festas. Todos nos dávamos muito bem e, na altura do Carnaval, organizávamos (ou melhor era eu que organizava com a ajuda do meu Tio Armando) um baile com buffet, que durava toda a tarde e toda a noite. O Tio Armando arranjava a casa e as loiças e cada uma levava os petiscos. Os rapazes é que se encarregavam das bebidas. O Tio Armando tinha ainda outra função: garantir às mamãs que as suas filhas ficavam bem entregues se fossem sozinhas porque imaginavam o Tio Armando uma pessoa já entrada nos anos como tio que era, quando afinal, ele era quase da nossa idade. Mas todas as vezes em que fizemos a festa nunca houve o menor incidente e divertíamo-nos a valer.

 

            Também, na Festa do Fim do Curso em que além da Queima das Fitas montávamos uma peça de teatro com cenas alusivas à vida da Faculdade e respectivos professores, foi a mim que coube imitar a Drª Maria de Lourdes Belchior e parece que não me saí mal.

 

            Algumas coisas que aqui conto estão documentadas no Livro do Final do Curso, onde cada aluno, de todos os cursos, tinha uma caricatura e versos feitos pelas colegas mais amigas ou com mais veia poética. Aqui que vos deixo em baixo, a seguir, uma amostra, do que a mim se refere.

 

            Muito mais havia que relatar, mas fiquemo-nos por aqui.

 

            Beijinhos da Vóvó.

 

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