Nunca pensei que os "olhos do meu coração, no dizer de S. Paulo, revelassem pormenores por mim julgados completamente esquecidos...
Sexta-feira, 31.10.08

Meus queridos netos:

Eis-me aqui a cumprir o prometido: relatar a parte profana da nossa excursão à Terra Santa e Jordânia:


A viagem de avião foi muito cansativa, não só por causa das formalidades de embarque e desembarque destinadas a garantir, tanto quanto possível, a segurança dos passageiros, mas também porque fizemos um transbordo em Bruxelas. Por isso, saímos de casa às 10h e 30 minutos e só chegámos ao Hotel, em Telaviv, capital de Israel, por volta das 2h e 30 do dia seguinte

Ficámos instalados no Marina Hotel e foi-nos atribuída uma confortável «suite» que, da casa de banho onde nem sequer faltava uma banheira de hidromassagem, nos proporcionava uma ampla vista sobre a Marina que lhe deu o nome. Pena foi não podermos desfrutar de todas as suas mordomias, já que tivemos de o abandonar para seguirmos viagem, às 7h da manhã, depois dum pequeno almoço «buffet» muito completo e requintado.

Após um passeio panorâmico para ficarmos com uma ideia de Telaviv, cidade muito moderna e progressiva, com especial relevo para a longa avenida marginal com magníficas praias atlânticas, entrámos, sem dar por isso, na cidade de Jaffa, núcleo muito antigo que se integrou na moderna metrópole, daí resultando a circunscrição de Telaviv e Jaffa. Nesta cidade, também ela debruçada sobre o Atlântico, visitámos a Igreja de S. Pedro , as magníficas vistas sobre o mar, e o seu porto marítimo que outrora foi de grande importância.

 A pouca distância de Jaffa fica Cesareia Marítima, uma cidade fundada por Herodes, o Grande, vinte anos A. C. Não admira, por isso, que aí se encontrem numerosos e importantes vestígios romanos: um hipódromo demasiado modernizado, as ruínas dum anfiteatro, onde já cantou Dulce Pontes, um imponente aqueduto que, com a água duma fonte situada a l0 kms de distância, abastecia Cesareia e o primeiro porto de mar artificial, a mar aberto, onde podiam ancorar l00 navios. Foi deste porto que S. Paulo partiu para Roma, onde viria a ser julgado.

Passámos pelo Monte Carmelo para aí visitarmos a Igreja carmelita Stella Maris, (centro mundial da Ordem) e construída sobre uma gruta onde parece terem vivido os profetas Elias e Eliseu. Do Miradouro do Monte Carmelo tem-se uma fantástica vista sobre Haifa, cidade que visitámos em seguida  e onde fomos almoçar, no bairro alemão. O que mais impressiona nesta cidade é o majestoso Templo Bahai, construído no cimo duma colina toda ajardinada e ao qual conduz um escadório de l9 degraus.

            Seguimos para Nazaré, de que já falei na carta anterior, passámos por Caná da Galileia, cuja igreja visitámos, assistimos à chegada dum cortejo nupcial e bebi um pequeno cálice de vinho licoroso, conhecido por «Wedding Wine», ou seja, o vinho das bodas. A nossa última visita deste dia foi ao Monte Tabor, à Igreja da Transfiguração. Para subirmos até ao cume do Monte, tivemos de abandonar o autocarro e fazer-nos transportar, ao longo de estradas estreitas e sinuosas, por táxis de oito pessoas.

            No fim deste dia extenuante e cheio de emoções, fomos dormir ao Lavi Hotel, pertencente a um «kibutz» religioso, que visitámos (inclusivamente a sinagoga) enquanto muito aprendemos sobre a organização dos «Kibutzim», deste em particular.

            No dia seguinte fomo-nos aproximando do Monte das Bem-Aventuranças e do Lago Tiberíades, onde fizemos e belo passeio de barco, como vos contei na carta anterior.  Além das visitas a Igrejas, de que já falei, comemos, ao almoço o «peixe de S. Pedro», tradicionalmente frito com as respectivas escamas e barbatanas e depois fomos à cidade de Tiberíades visitar uma das seiscentas unidades de lapidação de diamantes existentes em Israel.

            No dia seguinte, de manhã cedo como sempre, partimos para a Jordânia, assunto que terá de ser objecto doutra carta que aqui fica prometida.

            Beijinhos dos Vóvós.         

           

                                              O rio Jordão

publicado por clay às 15:43 | link do post | comentar | favorito
Terça-feira, 28.10.08


Meus queridos netos:

 

Interrompo o registo das minhas recordações antigas, para dar largas à emoção que senti e sinto pela nossa viagem, do Vôvô e minha, que há cerca de um mês fizemos à Terra Santa, realizando um desejo nosso, muito antigo e que devíamos ter concretizado mais cedo, pois foram nove dias que nos exigiram levar quase ao extremo os limites das nossas forças, físicas e mentais, tanto mais que também visitámos a Jordânia, com a jóia das ruínas da civilização nabateia que aí floresceu muitos séculos A. C.


Da viagem fizemos uma extensa reportagem fotográfica, que um dia podereis ver, até como preparação para uma viagem vossa que vivamente vos aconselhamos a fazer, quando tiverem idade e meios para tal.


Como é impossível descrever tudo o que vimos e exprimir tudo o que sentimos numa ou mesmo várias cartas que aqui vos deixasse, limitar-me-ei a referir alguns pontos altos da nossa passagem pela Terra Santa.


Assim, um dos aspectos que mais nos impressionou foi ver os vestígios, geralmente ruínas ou grutas subterrâneas, onde decorreu a vida de Nossa Senhora e S. José e, claro, a vida de Cristo, todos assinalados, agora, por magníficas igrejas que, ao longo destes dois milénios, foram sendo destruídas pela fúria das invasões e sucessivamente reconstruídas por cristãos convictos, desde Sta. Helena, mãe do imperador romano Constantino, até a congregações religiosas recentes entre as quais se distinguiram os padres franciscanos, actuais detentores da custódia da Terra Santa.


Testemunhas da expansão do cristianismo no mundo são as igrejas cristãs de países tão diferentes como a Itália, a Grécia, a Arménia e a Rùssia que, no Monte das Oliveiras, erigiu uma magnífica basílica ortodoxa, dedicada a Sta. Maria Madalena.


Entre tantas maravilhas, é difícil escolher. Assim, vou limitar-me a enumerar o que foi essencial para nós:


- a Basílica da Anunciação, em Nazaré, construída sobre os vestígios da Casa de Nossa Senhora, os duma antiga igreja bizantina e os da igreja que sobre ela construíram os Cruzados. A actual foi erigida entre 1967 e 1969 e, na gruta de Nossa senhora há um altar sob o qual se vê um monumento em mármore, com as palavras: «Verbum caro hic factus est» (e o Verbo se fez carne). No andar superior e nas galerias exteriores há lindíssimas representações das padroeiras ou da Virgem mais adorada em numerosos países do Mundo, entre as quais figura Nossa Senhora de Fátima a ser adorada pelos pastorinhos.


- a Igreja da Natividade, em Belém, que, no andar superior, tem uma magnífica Igreja bizantina com quatro ordens de artísticos pilares decorados e outra católica, numa nave lateral. Descendo alguns degraus, encontramos a Capela da Natividade, com três comoventes altares: O da Natividade, por baixo do qual se assinala, com uma grande estrela de prata, o lugar onde nasceu Jesus; a Capela do Berço, onde uma modesta caminha lembra o sítio da manjedoura; e o Altar dos Reis Magos, cuja presença salvou a igreja durante as invasões persas (foi uma das poucas por eles poupadas).

 

- A visita a Yardenit, local onde os evangélicos situam o baptismo de Jesus, no rio Jordão, por S. João Baptista, enquanto outros cristãos crêem ter sido na Jordânia, devido à referência ao deserto que se faz no evangelho. Em Yardenit comprei dois frasquinhos de água santa do Jordão para o baptizado dos filhos da Cândida, os vossos primos Tomás e João.


- o passeio de barco no lago de Tiberíades foi um momento da mais pura emoção, na recordação do magistério e dos milagres de Cristo, como o fora, antes, na Igreja das Bem- Aventuranças, onde o nosso grupo, recitou, a uma só voz o testemunho de S. Lucas. Como já o tinha sido, no Monte Tabor, a visita à Basílica da Transfiguração e passagem pelo Monte Nebo, com a sua serpente em forma de Cruz e a evocação de Moisés, o grande profeta que aí morreu sem ter conseguido chegar à Terra Prometida.


- inesquecível , também, a Igreja do Pai-Nosso, com um magnifico claustro, cujas paredes têm painéis com a versão desta oração fundamental em numerosas línguas do mundo, incluindo o português. Aí, na chamada Gruta do Credo, rezámos, comovidos, em voz alta, a oração que Jesus ensinou aos seus discípulos, o Pai-Nosso.


- muito mais havia a dizer sobre igrejas e outros lugares sagrados que visitámos, mas quero terminar esta muito resumida «peregrinação» à Terra Santa com a referência à Via Dolorosa e às sua catorze estações, geralmente assinaladas por uma igreja. Começam na Igreja da Condenação de Jesus à morte e terminam na Igreja do Santo Sepulcro, onde comovidamente beijámos a Pedra da Unção, sobre a qual Jesus foi colocado para ser preparado antes de ser depositado no túmulo, agora simbolizado numa impressionante capela, a que se acede apenas por grupos de cinco pessoas e é, como não podia deixar de ser, o lugar sagrado, por excelência, para todos os cristãos quer visitem ou não a Terra Santa.


- Terminámos com a visita ao Muro das Lamentações, onde se reuniam em prece pessoas das mais diferentes convicções religiosas ou simples curiosos e onde deixei, como é tradição, entalados numa fresta do Muro, as minhas súplicas a Deus por vós, por toda a família, amigos e benfeitores e pela paz no mundo.


Na próxima carta falarei da parte profana da nossa viagem. Até lá, beijinhos, muitíssimos, dos Vóvós.

 

         

O nosso passeio no Lago Tiberíades, também chamado Mar da Galileia

                 (vejam se descobrem a Vóvó, dentro do Grupo)

 

publicado por clay às 11:12 | link do post | comentar | favorito
Terça-feira, 21.10.08

 

 

O meu amor escondido
na minha alma se escoa
e magoa.

 

E na água dos meus olhos,
mar-morto dos meus cuidados,
ficam os sonhos perdidos,
perdidos e ultrapassados.

 

E o meu amor escondido
na minha alma se escoa,
enquanto o tempo, dorido,
continuamente magoa.
E perdoa.

 

Tempo dorido,
perdido,
que perdoa
e que magoa.

 

Mar-morto dos meus cuidados
por onde o tempo se escoa.

 

CLEMENTINA RELVAS

 

    25-09-2008 - Dois aspectos do Mar-morto

         (margem israelita) neste dia às 15:30

 

 

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publicado por clay às 14:18 | link do post | comentar | favorito
Quarta-feira, 08.10.08

 

 

Já lá vão alguns anos, quando fazíamos viagens de carro em Portugal ou até ao sul de Espanha, não era preciso muito tempo para que tivéssemos de fazer uma paragem a fim de limparmos o pára-brisas, todo sujo pelos insectos que nele se esmagavam, desde as borboletas, aos mosquitos e até a um ou outro gafanhoto, incautamente iludidos pela transparência do vidro. Se levávamos farnel e resolvíamos comê-lo resguardados por alguma árvore, à beira da estrada, não nos faltava música de fundo: o chilrear dos pássaros, o zangarreio das cigarras, o som dos chocalhos do rebanho que por ali pastara e agora se resguardava do calor, apertando-se na sombra mais próxima.
Aproveitávamos para, embalados por essa música da Natureza, descansarmos um pouco, antes de seguirmos viagem. Durante alguns anos, com os filhos adolescentes, fizemos campismo na Praia Verde, perto de Monte Gordo, ainda sem urbanizações e onde os pinheiros mansos que davam o nome ao local nos acolhiam com as suas sombras. No pinhal havia muitos animais, especialmente camaleões, que faziam as delícias da petizada, sempre ansiosa de promover algum deles a animalzinho de companhia que, coitado, pouco tempo resistia fora do seu habitat.
Ora, numa tarde de muito calor, resolvi sentar-me à sombra dum desses copados pinheiros a ler um emocionante romance e foi então que, talvez a dormitar, eu ouvi a acalorada discussão que se segue, entre um camaleão e um louva-a-deus:

 

- Olhe, compadre, por mais voltas que dê à cabeça, não consigo entender o sentido da sua vida, sempre a mudar de cor, preguiçando entre essas carumas. Em meu fraco entender, é uma desilusão saber que alguém não é capaz de assumir a sua verdadeira e única personalidade. Para falar com franqueza, parece-me que se trata, de pura e condenável hipocrisia. Olhe para mim, para o meu esqueleto que mais parece uma máquina propulsora. A cada salto que dou, lá liberto a Natureza de um ou mais indesejáveis insectos.
- Como está enganada, minha amiga, se é que lhe posso chamar assim, uma vez que tem tão fraca opinião a meu respeito. O que chama hipocrisia – seguindo, aliás, uma ideia falsa mas comummente aceite que confere aos humanos esta designação pejorativa – é, nem mais nem menos, do que um dom especial que nos foi dado, bem como a alguns outros animais como por exemplo o polvo, para podermos escapar ao ataque dos nossos inimigos que, nós, detectamos à distância e com toda a facilidade, pois fomos dotados com olhos móveis e multidireccionais.
- Multi…quê? Nunca ouvi falar de tal coisa!
- Olhos que podem ver em todas as direcções e que nos são de grande utilidade para, como a comadre, limparmos o ambiente de muitos pequenos seres indesejáveis. Afinal de contas, somos melhores do que qualquer insecticida, sem os perigos que estes comportam. Mas, diga-me uma coisa: porque lhe chamam louva-a-deus? Não acha que esse nome tão bonito, lhe acarreta uma imensa responsabilidade?
- Penso que sim. Mas sempre lhe digo que não é, para mim, nenhum sacrifício estar sempre de mãos postas, já que, nas minhas andanças quotidianas vejo constantes maravilhas que só Deus poderia ter criado: nem é preciso sair da beira do pequeno lago onde moro para me encantar com os peixinhos que ali se movimentam livremente, com as borboletas que chegam a vir pousar nas minhas asas tomando-as por pequenos arbustos ou com as flores, sedutoras e sempre variadas, segundo as estações do ano. Tudo maravilhoso, mas olhe que, às vezes, chego a sentir remorsos por precisar de destruir pequenos seres que, se calhar, também têm uma finalidade na vida…
- Pois têm. Todos temos. Mas, frequentemente, esse destino que nos parece cruel é o mais útil e o mais valioso. Repare nos ratinhos da Índia. Já viu como são fofinhos e inofensivos, a ponto de, muitas crianças os elegerem como seus companheiros preferidos? E, no entanto, milhões deles passam por indizíveis sofrimentos nos laboratórios que os utilizam como cobaias a fim de descobrirem tratamentos e curas para tantos males que afligem a Humanidade!
- Aí está uma coisa que eu ignorava, mas olhe que nem por isso me sinto menos inquieta. É um destino de verdadeiros heróis, de que jamais se darão conta, pois não há condecorações para eles nem, que eu saiba, ocorreu à ideia de alguém instituir o «Dia da Cobaia». Por todos esses seres sacrificados ao bem dos outros e pelos mistérios insondáveis da Criação é que as minhas mãos estão postas noite e dia, excepto quando necessito de me equilibrar. E é por isso que me chamam Louva-a-Deus.

 

 

Clementina Relvas
Lisboa, 28-06-08 

    

        Um Louva-a-Deus                  Um camaleão

 

publicado por clay às 10:19 | link do post | comentar | favorito
Sexta-feira, 03.10.08

         
       Meus queridos Netos:

 

     Como vocês sabem, eu e a Vóvó fomos a Israel, à Palestina e à Jordânia, pelo que estivemos ausentes deste nosso querido país cerca de nove dias. A Vóvó certamente vos irá descrever, em cartas próximas, o que foi esta nossa maravilhosa excursão, as alegrias e as canseiras que tivemos e até as maçadorias que suportámos, impostas pelas medidas de segurança em vigor naqueles territórios.

 

     Mas resolvi fazer aqui uma breve intromissão para vos relatar um episódio curioso que me aconteceu, ainda no aeroporto de Lisboa. Quando nos preparávamos para fazer o check in, fui abordado por uma senhora, bastante mais nova do que eu mas já de cabelos brancos, de porte respeitável, que me lançou de chofre a seguinte pergunta: “o senhor não me reconhece?”. Fiquei surpreendido mas, ao mesmo tempo, vi naquela cara qualquer coisa que não me era completamente estranha. Perante a minha indecisão, a senhora acrescentou: “não se lembra de mim da Pedra do Feitiço? Sou a filha de Barros Martins, a Albertina!”

 

     A senhora era, nem mais nem menos, do que a menina de oito a dez anos que, com os pais dela, eu conheci e convivi, quando ainda era um jovem, na Pedra do Feitiço, (sobre esta localidade de Angola, releiam, mais atrás, as três cartas que vos escrevi com o título AVENTURA “IN RIO”). Nunca mais a tinha visto, nem a ela e nem aos pais, desde que deixei aquela recôndita e misteriosa terra. Como foi possível ela reconhecer-me cinquenta e tal anos depois? Há coisas que nos espantam quando menos esperamos! E ainda mais, pois a Albertina fazia parte do nosso grupo pelo que, durante nove dias, voltámos a estar sempre juntos, para grande satisfação minha e da Vóvó que muito simpatizou com ela.

 

     José Carlos Barros Martins, era técnico agrícola do Estado, que, com o seu Land Rover, esquadrinhou todo aquele vasto território, dando assistência da sua especialidade às populações autóctones e não só, muitas vezes acompanhado por mim que, embora sendo a autoridade da região, não dispus por largo tempo de transporte próprio, pelo que muito lhe fiquei a dever pelo contributo que me deu no conhecimento do território. Casado e com duas filhas, além da sua capacidade profissional era uma pessoa de grande honradez, respeitada e estimada por todos, negros e brancos. Já falecido, bem como sua esposa, aqui lhes presto, nesta singela cartinha, a minha sentida homenagem.

 

Beijinhos para ambos do vosso avô e aguardem as cartinhas da Vóvó! Até breve!

 

                      

                                                    A Vóvó em Petra (Jordânia)

publicado por clay às 23:36 | link do post | comentar | favorito
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