Nunca pensei que os "olhos do meu coração, no dizer de S. Paulo, revelassem pormenores por mim julgados completamente esquecidos...
Quinta-feira, 25.12.08

Tantos espectros vagueiam
(espelho embaciado)
tremeluzem, bruxuleiam
não vivem, tão só anseiam
em pavoroso bailado

 

Dança da morte, morrente,
dos que mais, enfim, sonharam
e de sonho, brutalmente
desceram, a alma doente,
para a terra que deixaram.

 

Tanto sono não dormido
ao relento cobertor!...
Onde, então, o oprimido,
onde, então, o redimido
e quem o libertador?

 

Tanto dedo – tanta morte!
a bandos de malfadados:
não já dedos mas o corte,
cerce a raiz, pouca sorte
de quem nem pegou nos dados.

 

Não de sílabas contadas
os versos que a mim me ocorrem:
ecos de almas destroçadas,
entranhas despedaçadas,
ecos de vida que morrem.

 

Nem eu já quisera tanto
saber o que me desminto
mas tão só calar o pranto
e estancar o espanto
de tanta angústia que sinto.

 

Angústia, peso mortal
de pobre bicho cativo
que não pode, bem nem mal,
ser o grito ou o sinal
do pesadelo em que vivo.

 

Bem quisera ser a ponte,
força de fruto maduro,
ribeiro de monte a monte,
primavera que desponte
a florir o futuro.

 

Mas nem palavras que invento
nem os sonhos, que adiei,
me dão impulso ao intento
de vencer o desalento
mortal, em que naufraguei.

 

                      Maio de 1976

 

            Clementina Relvas

 

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Quinta-feira, 18.12.08

 

Meus queridos netos


1974. O Ano começou com as esperanças de sempre e a araucária do nosso jardim, em Luanda, já com tamanho adequado, transformada, novamente, num foco de luzes e cores como era característico daqueles natais dos trópicos. O calor intenso fazia com que o Natal em Angola, sem deixar de ser, antes de mais, a celebração do nascimento de Jesus e uma festa de família, fosse também uma festa de ar livre: não havia jardim ou quintal que não caprichasse na sua árvore de Natal e, depois da Missa, lá rumávamos nós, com o cesto do pique-nique, para a praia da Ilha, ali ao pé, a juntar-nos ao nosso grupo de amigos, numa inesquecível confraternização. Ninguém resistia a um banho refrescante e aos petiscos da quadra, que cada uma de nós, caprichava em apresentar, conforme a tradição da região donde provinha. Isto depois de, na noite de consoada, nos termos reunido com a família mais próxima, no nosso caso a do meu irmão Alfredo, onde nunca faltava o bacalhau com todos e as filhós, à maneira transmontana e os nógados, de que a minha cunhada Adelina, alentejana de Vila Viçosa, jamais prescindiria. Além destes pratos tradicionais, havia também carne de pacaça ou veado, que o meu irmão trazia das suas caçadas e de que nós não éramos grandes apreciadores. E a distribuição dos presentes, o auge da festa para os mais pequenos.


Mas o Natal passou, entrou-se no novo ano, cada um retomou os seus afazeres e os passeios do costume e, embora os ecos da guerra continuassem a preocupar-nos, começava a haver uma certa esperança de que o nosso governo acharia uma via adequada para negociar a paz com os movimentos de libertação. Nada mais falacioso: no dia 25 de Abril, aconteceu em Portugal a chamada «revolta dos capitães», que destituiu e mandou para o exílio, no Brasil, o Presidente da República, Américo Tomás, e o Presidente do Conselho, Marcelo Caetano. Seguiram-se tempos muito conturbados, como deveis saber, e a descolonização. Claro que foi esta a que mais fundamente nos atingiu, mas, a nossa vida continuou por algum tempo sem alterações dignas de nota, até porque tínhamos grande esperança na construção dum país multi-racial, onde nos sentiríamos muito bem.


Continuei as minhas aulas no Liceu (incluindo as do pequeno grupo de estagiários), interrompidas, embora raramente, pelas inovadoras R.G.A’S. que procuravam politizar os alunos. Quanto a mim, sempre fui respeitada por alunos e pessoal auxiliar e até fiz parte dum grupo de trabalho, constituído por professores das várias disciplinas, alguns deles angolanos regressados do exílio no estrangeiro, com o intuito de ser criado um Instituto de Ciências da Educação.


Houve alguns motins em Luanda, algumas prisões arbitrárias e até pessoas que eram assassinadas ou desapareciam sem deixar rasto, como sucedeu com o meu tio Zeca, que os filhos em vão procuraram por todas as prisões de Angola.


Apesar de tudo, continuaram os nossos almoços na praia, donde às vezes assistíamos, já sem estranheza, aos tiros e rebentamento de granadas no Forte situado do outro lado da Baía. Era a rotina que se instalava. Mas já não nos aventurávamos em passeios longe de Luanda, perturbados por factos ou boatos inquietantes. E tendo sempre, em pano de fundo, o ruído dos martelos a fazer caixotes que os mais incrédulos se apressavam a acabar, para neles enviarem alguns dos seus haveres para Portugal. Não era o que se passava connosco, como já vos referi numa carta anterior. E era tão grande a nossa esperança que, terminadas as aulas, viemos passar as férias a Portalegre e até fizemos, os quatro, uma inesquecível excursão à Inglaterra e à Escócia, de que possivelmente vos falarei, baseada no diário feito pelo Quim e que ainda conservo.


Regressámos depois a Luanda, dispostos a contribuir com o nosso trabalho no crescimento de Angola, naquele tempo considerado o segundo país mais desenvolvido da África sub-saariana , depois da África do Sul. Mas tal não foi possível e regressámos definitivamente a Portugal quase em fins de 1975, na forma como já relatei numa carta anterior.


Mais uma rodada de beijinhos para os dois, e até breve.

 


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Quinta-feira, 11.12.08

Meus queridos netos:

 

Hoje cá está novamente o Vôvô a “meter a sua colherada na conversa”, como soe dizer-se, para vos contar mais uma das histórias por ele vividas. Numa carta anterior, dizia a Vóvó , por graça, que eu, ao contar estas pequenas histórias, gostava de as ornamentar com “um bocadinho de pó de arroz e algumas verduras para as tornar mais apelativas”… Nem sempre isso aconteceu e, principalmente, não vai acontecer nesta que agora vos escrevo, pois tudo quanto se segue é verdade, pura verdade.

 

Começo por falar da vossa Bisavó Inês, minha mãe, que nunca me canso de homenagear com os maiores elogios e saudade: Ela que, com 33 anos de idade, se meteu num navio com o meu pai e um bebé ao colo, de seis meses apenas, (o bebé era eu, como vocês já sabem!), a caminho de Timor, no já longínquo ano de 1926, e onde viriam a nascer os outros meus três irmãos, o vosso Tio Joaquim, já falecido, e que mereceu uma justa referência na carta anterior da Vóvó, e os Tios João e Zeca, graças a Deus de boa saúde. Não admira pois que tivesse passado por inúmeros sacrifícios, numa época em que tudo faltava com nefastas consequências na saúde e forças físicas, e em que uma viagem de barco de Lisboa até Timor chegava a demorar três e mais meses, com transbordos constantes, que ela estoicamente sempre suportou, com o afável auxílio do Bisavô, vindo a viver até aos 90 anos, (1893-1983). Quase no fim da vida, com as moléstias que a apoquentavam, por vezes falava na morte próxima como qualquer mortal. Então, dizia-lhe: “A Mãe não morre!”. Ela respondia ironicamente: “pois não…, se até o Papa morre!”.


Ora era precisamente aqui que eu queria chegar e já vão saber porquê.


Em 1978, eu e a Vóvó resolvemos realizar um dos sonhos da nossa vida: Visitar Roma e, obviamente, o Vaticano. Fomos integrados numa excursão organizada por uma ainda hoje conhecida Agência de Viagens, ficando instalados num bom hotel no centro da cidade. Do programa fazia parte uma ida à Praça de S. Pedro, no Vaticano. Era o dia 28 de Setembro de 1978 e calhava nesse dia o Papa dar a bênção à multidão, de uma das janelas dos seus aposentos, como é tradição. Porém, quando, ainda cedo, tomávamos o pequeno-almoço no hotel, ansiosos que chegasse o momento, surge repentinamente na sala a nossa Guia anunciando em voz alta: “Senhoras e senhores, a nossa ida ao Vaticano, agora, fica sem efeito, porque o Papa morreu esta noite” .


Nem queríamos acreditar no que estávamos a ouvir. Alguém até disse que estaríamos perante uma brincadeira de mau gosto. Como seria isso possível se o Papa era uma pessoa relativamente nova e tinha sido eleito há pouco tempo, há cerca de um mês, mais precisamente no dia 26 de Agosto de 1978?


Mas era verdade. Este acontecimento marcou indelevelmente aquela data e deixou o mundo boquiaberto. E o nosso pensamento, meu e da Vóvó, foi o de tomarmos, por nossa conta e risco, o caminho do Vaticano e, pela primeira vez, entrámos na bela e enorme Praça de S. Pedro. Uma considerável multidão se aglomerava já à porta dos aposentos privados do Papa. Mas quando disseram que nesse dia não havia mais visitas, e fecharam os portões, gerou-se uma confusão terrível. A multidão cada vez maior, empurrava para a frente sem dó nem piedade, de tal forma que a Vóvó por pouco não ficou esmagada contra um gradeamento metálico, donde saiu a custo com a minha ajuda e a de outros. Tivemos de desistir.


No dia seguinte, o corpo do Papa foi trasladado para a Basílica. Voltámos então ao local, onde uma longa fila se havia já formado alongando-se até ao fundo do extenso templo. Nela nos integrámos e, vagarosamente, passo a passo, fomos chegando até junto do catafalco, onde jazia João Paulo I. Quando passámos rente a ele, ainda tentei tirar duas fotografias que, dada a interdição do uso do flash, ficaram inutilizadas, com grande pena minha. Nessa altura, pude relembrar o dito da minha mãe, “até o Papa morre”, e este de uma forma tão inesperada que ainda hoje a sua morte gera vários tipos de polémica.


É que o cardeal Albino Luciani, patriarca de Veneza, um homem simples, nomeado Papa com grande surpresa sua, logo pensou governar a Igreja com simplicidade e humanidade, tal como um pároco em relação à sua Paróquia. De entrada escandalizou a Cúria ao recusar a cerimónia da coroação. Recusou também o trono baldaquino e a tradicional cadeira gestatória, na qual o Papa era transportado aos ombros de altos dignitários da Igreja. Escolheu um nome duplo, João Paulo, o que nunca havia acontecido na Igreja. E anunciou que preferia ser tratado por “Pastor” em vez de “Pontífice”. Disse que Deus não era só “o nosso Pai mas, mais do que isso, a nossa Mãe”. Num país machista como a Itália, a interpretação abusiva de que Deus era mulher, chegou a provocar debates sobre a existência desse quarto membro da Santíssima Trindade… E logo de início descobriu a existência de corrupção no Banco Vaticano, o que viria a ser confirmado depois da sua morte.

 

 

 

Ora estes factos não podiam deixar de causar grande estranheza entre os tradicionalistas da Santa Sé. No seu livro “Em Nome de Deus Os Trinta e Três Dias”, David Yallop, um seu biógrafo, começa por dizer: “Quando Albino Luciani abriu as janelas dos aposentos papais, vinte e quatro horas depois da sua eleição, o ar fresco e os raios de sol penetraram por uma Igreja Católica que se tornara cada vez mais escura e sombria durante os últimos anos de Paulo VI”.


Embora Albino Luciani tivesse, desde há muito, alguns problemas de saúde era, como digo atrás, um homem relativamente novo, em comparação com os anteriores Papas quando foram eleitos. E, para mais, o seu pontificado mal tinha começado. O infausto acontecimento não podia deixar de impressionar as pessoas e até suscitar as maiores controvérsias, que se avolumaram quando se soube que fora embalsamado sem ser autopsiado antes, e que alguns dos seus pertences pessoais haviam desaparecido, para não citar outros pormenores que os mais desconfiados lançaram na opinião pública.


A tese de assassinato até foi posta e ainda hoje há quem a defenda, citando profecias, desde Nostradamus até à portuguesa Irmã Lúcia, uma das videntes de Fátima. Mas nada está provado e o certo é que, a seguir, foi eleito um Papa não italiano, o polaco Cardeal Woityla que, em homenagem ao seu antecessor, escolheu o nome João Paulo II.


Na minha já longa vida, reinaram no Vaticano nada menos do que sete Papas dos quais o único que o Vôvô viu em pessoa foi João Paulo I, mas morto, por uma extraordinária coincidência! Por ele nutro uma profunda admiração e até veneração, sentimento este sem dúvida reforçado por ter estado um dia tão perto dele.


Não termino sem vos revelar que esta carta me foi sugerida por um filme há dias exibido na RTP1, denominado “Albino Luciani, o Papa Sorriso” que tanto eu como a Vóvó muito apreciámos. Trata-se de um filme italiano magnificamente realizado, muito equilibrado, parecendo-nos ter sido rodado, em muitas das suas cenas, no interior do Vaticano, nos aposentos então frequentados por João Paulo I. Até a escolha dos actores foi criteriosa, de semblantes muito semelhantes aos das personagens verdadeiras, principalmente o do Papa. Só não gostei da actriz escolhida para representar a Irmã Lúcia, uma mulher de aspecto exageradamente sofisticado mas de ar severo e até tenebroso, quando aparece a revelar as suas predições a Albino Luciani, ainda antes de ser Papa. Tão longe da verdadeira Irmã Lúcia, quando a víamos aparecer na Televisão com os seus óculos de aros muito grossos, sorridente e com um aspecto muito simples… Aliás a representação da Irmã Lúcia neste filme exerce, em todo ele, uma função importante que me pareceu algo exagerada.


Do filme foi feita uma gravação que fica ao vosso dispor no meu arquivo de DVD´s.


E hoje fico por aqui. Quem sabe se um dia destes não aparecerei aqui novamente para contar outra história vivida…

     O Papa Sorriso                         Como nós o vimos

                                Fotos retiradas da Net

 

Beijinhos do Vôvô


 


publicado por clay às 15:32 | link do post | comentar | favorito
Sexta-feira, 05.12.08

 

 

Meus queridos netos:


Atenuada a emoção da nossa viagem a Israel e à Jordânia, retomo a evocação das memórias longínquas, fixando-me, agora, no ano de l973, em que o acontecimento mais notável consistiu numa nova ida a Moçambique, desta vez acompanhada pelo Vôvô.


Tendo sido novamente integrada no júri nacional de «exames de estado», em que eram avaliadas os estagiários desse ano a fim de se poderem candidatar ao lugar de professores efectivos, achámos que era uma boa oportunidade para o Vôvô ir conhecer a progressiva cidade do Maputo (então ainda Lourenço Marques), e lá fomos os dois, integrados no grupo de professores que ia desempenhar a referida tarefa, pagando o Vôvô a passagem dele como é óbvio.


Um grande amigo do Vôvô, o doutor Afonso Mendes, infelizmente já falecido há alguns anos, desempenhava então um importante cargo nos serviços públicos e foi ele o seu cicerone, tornando mais completas e enriquecedoras as horas em que eu estava a trabalhar e também as outras, pois convidou-nos, com a sua esposa, para um jantar em sua casa e levou-nos a visitara Namaacha, enfaticamente comparada à nossa serra de Sintra. Era um sítio muito aprazível, com farto arvoredo e uma cascata, destino obrigatório para quem queria afastar-se do bulício da cidade e dar um agradável passeio.


Outra das nossas ocupações foi a visita às galerias de arte: a de Malangatana, artista já muito conhecido pelas suas originais pinturas e esculturas e a de Samate, onde adquirimos dois quadros: um representando três figuras femininas em amena conversa (provavelmente sobre a vida das vizinhas), da autoria do próprio Samate e outro, de Mankew, uma tela toda coberta por atormentados rostos humanos, de olhos cerrados, em tons fortes e contrastantes, que muito nos impressionou pelo seu fundo dramatismo, quadros estes que, ainda hoje, ornamentam a nossa sala.


Também passámos pelo Mercado a renovar a provisão de caril, que ali era autêntico, e não podia deixar de levar o Vôvô ao chazinho da Cruz Vermelha, que tanto me tinha deliciado no ano anterior. Ali passámos um bom bocado da tarde, olhando as árvores da Marginal e o mar ao longe, dourado pelos últimos raios de sol. Aproveitei para comprar o livro de culinária «Coisas Boas», feito com receitas generosamente cedidas à Instituição por senhoras da sociedade laurentina e que, muitas vezes, foram o meu guia na confecção de pratos que todos achavam deliciosos.


Claro que não podíamos deixar de voltar à Matola, onde o Tio Ernestino e a esposa nos esperavam com um delicioso almoço e as sombras acolhedoras das árvores da sua quintinha. Não podíamos imaginar que, pouco mais de dois anos decorridos, o Tio Ernestino, já viúvo, nos viria bater à porta, em Lisboa, muito doente e de avançada idade, apenas com uma mala quase vazia. Mais uma vítima da descolonização que tudo perdeu, fruto de um árduo e modesto trabalho de muitos anos nos Caminhos de Ferro de Moçambique. Sobre o que foi a odisseia do Tio Ernestin, releiam a carta "Férias Adiadas", de Julho 2008, atrás transcrita.


Mas, a última visita que fizemos foi à sepultura do Tio Joaquim, irmão do Vôvô que, tendo ido trabalhar para os Correios de Lourenço Marques, aí morrera com pouco mais de vinte anos. O Vôvô, que nunca superara completamente a falta do irmão nascido dois anos depois dele e dotado de excelente carácter, o que os tornava ainda mais próximos, tirou uma fotografia à sepultura, recoberta de pedra mármore branca e onde, num vaso do mesmo mármore, deixámos flores. Para os Bisavós que, apesar dos muitos anos já volvidos, mantinham viva a dor e a saudade do filho falecido lá tão longe, foi um pequeno lenitivo aquela inesperada memória. Mas o que ainda mais os atormentou foi ter-lhes constado que ao Tio Joaquim, internado no Hospital durante vários dias, só na véspera do seu falecimento os médicos diagnosticaram uma febre tifóide e não a forte gripe de que vinha a ser erradamente tratado.


Mas não quero acabar esta carta num tom tão amargurado. Gostámos imenso desses poucos dias passados em Moçambique e bem gostaríamos de lá voltar, agora que essa terra maravilhosa se está a recompor de longas guerras e oferece ao visitante paisagens e gentes que a todos cativam, como se pode ver pelo actual incremento do turismo.


E agora sim. Termino com os habituais beijinhos que são sempre renovados pelo meu amor.

         Trabalhos de artistas moçambicanos adquiridos em Lourenco Marques em 1973

            

                                                   Samate

                                            

                                                                                 Mankew

           Homenagem aos familiares referidos nesta carta, já falecidos:

 

                          

                     Tio Joaquim
               

                    Os Avós com o Tio Ernestino e Esposa
                                           na sua quintinha da Matola
publicado por clay às 11:17 | link do post | comentar | favorito
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