Batam palmas, povos de todo o mundo.
Louvem a Deus com palmas de alegria.
Não podia o salmista adivinhar
Deus feito homem, Filho de Maria.
Se o salmista soubesse, ele que entoou
um cântico de amor, loas tão belas,
à esposa do rei, toda adornada
de ouro de Ofir e prata das estrelas,
que palavras teria de encontrar
para cantar as graças da Senhora,
a sua Imaculada Conceição,
ter sido feita nossa intercessora?
Como exaltaria ele a Mãe de Deus,
a nossa Mãe, formosa e toda pura,
bendita para sempre entre as mulheres,
modelo de bondade e de ternura?
Não teria palavras que chegassem
para mostrar a sua perfeição:
vê-la coroada de ouro e doze estrelas,
cortar-lhe-ia a voz, pela emoção.
Eu não tenho o talento do salmista,
mas tive a dita enorme de nascer
já depois de Maria, conhecê-la,
invocá-la com hinos de louvor
e pedir-lhe que sempre nos assista
junto de Deus, fulcro do nosso amor.
Clementina Relvas