«Eu sou a porta das ovelhas» (João 10,7)
É através da porta que é Jesus
e, como Ele afirmou,
a porta estreita,
que o sacerdote leva as suas ovelhas,
até ao verdadeiro Bom Pastor,
que as acolhe,
que jamais as rejeita.
Vai à frente dos outros, como Pedro,
mas atrás de Jesus,
disposto a dar a vida
que, por um chamamento especial,
ficou, radicalmente, livre e comprometida.
Se a fizer em comunhão com Deus,
seu apoio será a oração constante:
continuará na terra a obra de Jesus,
e ressuscitará por seu amor orante.
È administrador dos dons de Deus,
ajuda dos que vê mais precisados.
Pode, por mais humilde que se sinta,
perdoar-nos de todos os pecados,
participar na nossa Penitência,
ajudar-nos a ser purificados.
E, depois, oferecer o «pão do Céu»
a quantos têm fome e sede de Jesus.
Dar firme testemunho do Evangelho:
obediência, pobreza e castidade,
tudo no amor a Deus, olhos postos na Cruz.
«O padre não é padre por si mesmo.
É padre para vós», dizia o Cura D’Ars.
É um tesouro para cada Igreja,
que, com ele, se há-de santificar.
O Sacramento da Ordem, que escolheu
é tão profundo e de tal vastidão,
que é de nós todos, leigos, o dever,
de o ajudar, com obras e oração.
Clementina Relvas