Nunca pensei que os "olhos do meu coração, no dizer de S. Paulo, revelassem pormenores por mim julgados completamente esquecidos...
Terça-feira, 13.10.09

 Hoje, excepcionalmente,  quem vos escreve é o vosso Vôvô:

 

Meus queridos netos:

Como vocês viram, o último post da Vóvó, que antecede este, refere-se a leituras, livros, etc. e as virtudes que se colhem das tarefas com eles relacionadas. Ora tal tema não me passou nada despercebido, tal como tudo quanto a Vóvó escreve no seu blog. E então, resolvi “meter a minha colher”, como popularmente se diz, pois a Vóvó não se importa que o Vôvô o faça de vez em quando. E aqui estou eu a falar-vos de livros…

 

 

Vocês já sabem que ela é uma perdida por livros, afinal com tudo que se relacione com cultura, mesmo na sua acepção mais lata. Quando viajamos por terras que ainda não conhecemos, ela, assim que vislumbra uma livraria, não resiste a entrar nela, nem que seja por momentos, mas às vezes por largo tempo saindo com livros comprados. Em Moscovo, uma vez, entrou numa livraria, só com livros em língua russa, e por lá andou algum tempo com muito interesse por tudo quanto via, mas não trouxe livro nenhum consigo, porque eram todos escritos em alfabeto cirílico...

 

Quando era mais nova, as Feiras dos Livros, que, em Lisboa, começaram por ser no Rossio, depois na Avenida da Liberdade e agora no Parque Eduardo VII, eram por ela visitadas minuciosamente, uma e mais vezes, muito concorrendo para o abastecimento da nossa hoje comum biblioteca que chegou a ter quatro mil livros, mas que tivemos de reduzir quando mudámos para a casa onde agora vivemos porque é muito mais pequena e agora somos apenas dois a viver nela e porque tem um bem precioso, que a anterior não possuía: elevadores. Os livros infantis demo-los a uma Instituição e os de menor valor artístico e intelectual foram oferecidos a várias pessoas interessadas.

 

Mesmo assim ainda hoje possuímos cerca de três mil volumes, todos catalogados, por títulos, autores, géneros e até número de páginas, numa base de dados, podendo assim ser consultados, por uma simples pesquisa, da estante e respectiva prateleira onde se encontram.

 

No tempo em que o vosso Vôvo era pequenino, não havia escola no sítio onde ele vivia, em Timor. Por isso, as primeiras letras foram-lhe ensinadas pela vossa Bisavó Inês, (lembro-me de ela escrever Ignez…) por uma cartilha então usada por todos, a Cartilha de João de Deus, o famoso educador e poeta. Lembro-me bem que a cartilha era de uma edição que tinha na capa uma gravura que representava precisamente uma mãe com o livrinho no colo, ensinando uma criança sentada a seus pés. Ora, era exactamente assim que a vossa Bisavó me ensinava a ler e com uma particularidade extraordinária: a cartilha ficava virada para ela e eu aprendi a ler, vendo as letras ao contrário! Tal hábito ficou-me para sempre e ainda hoje leio facilmente qualquer texto que esteja assim colocado, o que causava espanto a alguns colegas quando fui para o Liceu.

 

O vosso Bisavô, meu pai, também tinha vários livros, e a todos devorei. Lembro-me bem de que tinha uma colecção muito completa, de capa avermelhada, de Camilo Castelo Branco. Mas o que mais me entusiasmou na altura, foi “O Conde de Monte Cristo” de Alexandre Dumas, pai: a apaixonante história do homem que, acusado de ter roubado um pão, foi parar a uma masmorra no Castelo de If e ali conheceu o português Abade de Faria e a forma extraordinária como conseguiu evadir-se e tornar-se Conde e riquíssimo. Quando era ainda mais pequeno li e reli o "Coração" de Edmundo de Amicis; um dos seus contos, o do Marco à procura da mãe, foi recentemente um grande êxito da nossa televisão, e a "História da Carochinha e do João Ratão"?:. Estes dois livrinhos ainda hoje fazem parte da nossa Biblioteca, embora já muito velhinhos, de tão manuseados que foram.

 

 

Mais tarde, quando fui para África, levei alguns livros comigo. Ainda era solteiro, nem conhecia  a Vóvó. Na Alfândega de Lisboa, um senhor muito façanhudo, de luvas brancas, remexeu-me a mala de uma ponta à outra e verifiquei o interesse que ele pôs nos livros que levava, lendo com cuidado as lombadas de todos eles. A certa altura disse-me, para grande espanto meu, que esperasse, pois que ia chamar o doutor. Esperei largo tempo, o navio já apitava, quando ele apareceu mas só, dizendo que trazia ordens para apreender um dos livros. E retirou um volume pouco volumoso que eu ainda não tinha lido: “A Nação Una” da autoria do General Norton de Matos. E disse-me que estava com sorte porque o doutor estava de bom humor… Até hoje nunca encontrei este livro à venda, pois gostava de o ler finalmente!

 

Muito mais tarde, já casado com a Vóvó, começámos a formar a nossa Biblioteca, com centenas de volumes, frequentando com regularidade a Livraria Lello, de Luanda. Com a chegada dos acontecimentos revolucionários pós 25 de Abril, pensámos salvar o que fosse possível. Então, resolvemos fazer, com os melhores, pacotes de cinco quilos, e enviá-los pelo correio para Portalegre, para casa do vosso Bisavô.

 

Com este expedito mas caro processo, ainda conseguimos transferir muitos volumes, que o vosso Bisavô, com a falta de espaço que tinha, foi arrecadando atrás de um guarda-vestidos, posto de canto no quarto de dormir. Outros foram oferecidos a angolanos interessados e desejámos que lhes fossem muito úteis.

                                           *

Mas antes de terminar esta cartinha, não resisto à tentação de falar novamente da “História da Carochinha”. É natural que vocês já tenham ouvido estas expressões, ditas de forma depreciativa: “isso são histórias da carochinha” ou “vai lá contar histórias da carochinha a outro!” Por vezes até em discussões sobre política que ouvimos na TV…

 

E era assim tão má e desprezível a História da Carochinha?


É o que vereis na minha próxima carta.

 Beijinhos do Vôvô.                               

publicado por clay às 12:06 | link do post | comentar | favorito
Sábado, 03.10.09

Meus queridos netos:

 

Desde que aprendi a ler, sempre a leitura foi o meu prazer maior. Embora então não houvesse, como agora, numerosos autores especialmente dedicados a escrever livros infantis e juvenis, que, além de conteúdos interessantes, quer sejam mais realistas ou mais fantasiosos, têm ainda o atractivo (sobretudo os infantis), de serem extremamente apelativos, quando não de grande qualidade artística na sua apresentação gráfica.


Não vos posso dizer, com segurança, quais os livros infantis que se editavam no meu tempo; para adolescentes, lembro-me dos da Condessa de Ségur, do Coração, de Edmundo de Amicis, d’As mil e uma noites, dos livros de Max du Veuzit (que, aliás, era acusada, pelas nossas professoras de serem prejudiciais à formação moral das adolescentes, pois só alimentavam as suas fantasias, alheando-as do mundo real). O que não impediu, seu grande sucesso, não havendo praticamente nenhuma rapariga que não tivesse lido e relido, pelo menos John, o chauffeur russo, da sua autoria. Outra escritora que também foi muito popular entre as jovens desse tempo foi Odete de Saint Maurice, avó das irmãs Medeiros, filhas de António Vitorino de Almeida, sobretudo graças ao seu romance Sou uma rapariga do liceu e aos seus programas radiofónicos.


Claro que, no fim da adolescência, eram-nos recomendadas as obras de Júlio Dinis, de Almeida Garrett, de Alexandre Herculano e poetas como João de Deus, Augusto Gil, além dos poetas medievais, Gil Vicente e Camões que estudávamos no liceu. Mas a verdade é que, quem, como eu, tinha o "vício" de ler, desde sempre aproveitou os livros, poucos, de que podia dispor. À falta de livros infantis, ouvi inúmeros contos tradicionais, que a minha Mãe sabia de cor e nos contava, uma e muitas vezes, ao serão ou quando tinha algum tempo livre. Penso que a sua principal fonte de inspiração foram os Tradicionais Contos Portugueses, embora esse livro, da autoria de Teófilo Braga (escritor açoriano que também foi Presidente da República) nunca lho tenha visto nas mãos. Mas, editado em 1883, teve tão grande expansão que, mesmo nas aldeias mais remotas, contos como Os dez anõezinhos da tia Verde Água, As três cidras do Amor ou o Caldo de pedra, eram contados às crianças e muito apreciados por todos. Ou talvez nem tivessem lido o livro e se limitassem a recorrer à tradição, onde o escritor tinha ido recolhê-los.


Nestas circunstâncias e tanto quanto me recordo, as minhas primeiras leituras, antes de vir para Lisboa, limitaram-se a Os Lusíadas, a Bíblia e um livro de ambiente medieval, cuja acção, lendária, teria decorrido nos princípios do século treze, se chamava Genoveva de Brabante, o nome da heroína e que algum meu familiar tinha adquirido em fascículos. A sua influência foi tal que, ainda hoje, ao consultar o Google, encontrei várias referências a esta obra e até quem desejasse comprá-lo, para oferecer à sua bisavó.


Claro que, mais tarde, e, sobretudo, desde que comecei a frequentar o Curso de Filologia Românica, procurei ler os clássicos portugueses e estrangeiros (principalmente os franceses) e também os modernos e contemporâneos com os quais consegui constituir uma biblioteca notável, embora muitos dos livros que li me fossem emprestados, ou lidos em bibliotecas públicas.


Mas o que não posso deixar de vos dizer é que encontrei livros bons e livros maus e também que deixei alguns de parte, ou pela sua má qualidade literária, ou porque não me interessavam naquela fase da vida, ou porque tinham um conteúdo que me chocava pela crueza e, por vezes, masoquismo com que representavam a vida e frequentemente se reflectia numa linguagem grosseira a que sou decididamente "alérgica".


Daí que, aconselhando-vos a leitura como a melhor maneira de conhecer o mundo e a nós mesmos, peço-vos que, sempre que tal for possível, procureis livros próprios para a vossa idade e eviteis aqueles que nos arrastam para ambientes e circunstâncias tão degradantes, iguais (ou piores) àquelas de que vos chegam ecos pela comunicação social. É claro que tereis de viver no mundo como ele é (dividido entre o Bem e o Mal), mas espero que sempre se vos depare um caminho recto, assim como a possibilidade e a perspicácia para fazer a melhor escolha. Na vida, como nos livros, no cinema, na Internet - temas para cartas futuras.


Por agora, muitos beijinhos da Vóvó

 

 

 

 

publicado por clay às 00:03 | link do post | comentar | favorito
Quinta-feira, 05.07.07

     

            Meus queridos netos:

 

            Eu comecei a aprender a ler num jornal, mas não era um jornal qualquer: servia para forrar o velho armário da cozinha, todo enegrecido do fumo da lareira acesa no chão, mas a minha Mãe não quis deixar de, apesar de tudo, lhe imprimir um pouco de fantasia.

 

            A borda que pendia da prateleira era uma sequência de recortes e estes enfeitados com entalhes à tesoura, formando desenhos geométricos e às vezes até flores, estilizadas em quatro pétalas. Só muito mais tarde vim a saber, numa exposição, que no Japão esta técnica rudimentar tinha atingido, juntamente com a dobragem artística do papel (o origami), uma elevada perfeição.

 

                        Esse jornal, que de vez em quando era mudado, apresentando rendados saídos da imaginação da minha Mãe, tinha umas palavras em letras grandes mas a maioria eram letras pequenas.

 

            O armário ficava ao lado da lareira e quando ali nos sentávamos, sobretudo no Inverno, os meus dois Irmãos mais velhos entretinham-se com um jogo que consistia no seguinte: adivinhar o resto da palavra que tinha sido imolada ao buraco, escolhido para servir de enfeite.

 

            A princípio achei a brincadeira maçadora mas, com o tempo, fui começando a prestar atenção e a querer participar do jogo. Com a ajuda dos meus Irmãos, lá fui somando alguns êxitos, recompondo e fixando palavras e foi assim que me iniciei na leitura .

 

            Diga-se em abono da verdade que o jornal nos proporcionava outra actividade lúdica: cortávamos umas tiras que enrolávamos a imitar os cigarros do meu Pai e acendíamos os rolinhos no lume da lareira. Então fumávamos aquela coisa horrível, onde se misturava o cheiro e gosto do papel, da tinta de imprensa e também da poluição provocada pela fogueira e pela gordura que se evolava dos cozinhados aí preparados em panelas de ferro de três pernas ou tachos colocados sobre uma trempe.

 

            Talvez os meus queridos netos pensem: mas então a Vóvó, uma menina pequena, também alinhava nessas maldades? Eu vos explico: em primeiro lugar, criança é criança e gosta sempre de imitar os outros; depois, havia também a pressão dos meus Irmãos, que assim me impediam de os denunciar, o que aliás, nunca seria possível, porque, em nossa casa, tanto o denunciado como o denunciante (o acusa-cristos, como se dizia) não só ficavam manchados pelo mesmo ferrete como sofriam a mesma punição.

 

            Mas voltemos à leitura. Como já disse, aos cinco anos entrei na Escola Primária e, foi um encantamento: conhecer as letras, juntá-las e formar com elas palavras, depois agrupar as palavras em frases e ler sozinha os textos do livro da lª classe, era, para mim, uma espécie de milagre.

 

            Na nossa casa havia poucos livros; lembro-me duma velha edição das Mil e Uma Noites donde a minha Mãe tinha tirado o conto de Ali-Bábá e os Quarenta Ladrões que repetidamente nos deslumbrava, com a magia do “Abre-te Sésamo!” e os incontáveis tesouros escondidos na caverna. Havia também um livro de que já não recordo o nome, que tinha sido publicado em folhetins, e cuja personagem principal era uma dama, D. Genoveva de Brabante. Resumidamente tratava-se duma castelã cujo marido tinha ido para a guerra, deixando-a, sem saber, grávida de um filho que um cortesão malvado viria a denunciar ao Rei como bastardo. O Rei, desesperado com a suposta traição da mulher, encarrega um escudeiro de levar mãe e filho para longe e de os matar, trazendo-lhe os corações de ambos como prova da ordem cumprida. Apiedado e não acreditando naquela calúnia, o escudeiro imola uma corça e seu bambi para lhes extrair os corações e deixa vivos mãe e filho, abandonados numa floresta onde irão passar muitas provações e onde, num dia de caça, são reencontrados pelo Rei já sabedor da verdade. Tudo acaba bem, com uma família feliz instalada no magnífico castelo e o castigo do caluniador.

 

            Esta história, que se passava num ambiente de cavalaria, com torneios e muitas aventuras, incluía a certa altura um poema cavaleiresco de que nunca esqueci o princípio:

 

                         Quando combate um guerreiro,

                                   em busca de glória e fama,

                                   dois pensamentos o guiam:

                                   por seu Deus, por sua dama.

 

                                   Por ela combatem juntos,

                                   juntos lhe dão a vitória.

                                   Por seu Deus, por sua dama,

                                   alcança as auras da glória.

 

            Li-a e reli-a muitas vezes, deixando para trás trabalhos que a minha Mãe me mandava fazer. Assim, quando ela saía e me encarregava de varrer a casa, lá me agarrava eu ao livro e, mal pressentia a sua chegada, enfiava-o hábil e rapidamente debaixo dum baú que havia na sala e retomava o meu trabalho como se nada fosse. Não sei se a minha Mãe alguma vez descobriu este meu inocente segredo, mas nunca me falou no assunto.

 

            Quando fui para Lisboa, li muitos livros que me emprestavam as minhas colegas, alguns que fui comprando em segunda mão na Livraria Barateira. As nossas professoras da Escola Comercial proibiam-nos de ler livros de duas escritoras então em voga: Magali e Max du Veuzit. Eram, diziam elas, livros alienantes pois só apresentavam o lado cor-de-rosa da vida. Mas, pelo menos um deles, creio que fez sonhar todas as raparigas da Escola. Chamava-se John, o Chauffeur Russo. O enredo deste romance andava à roda  da paixão da filha de um milionário pelo seu motorista contra a vontade dos pais. Afinal o motorista era, nem mais, do que um príncipe russo, médico e director de uma clínica. Como não podia deixar de ser num romance daquele tipo, casaram e foram felizes para sempre.

 

            Por essa altura, e numa das férias grandes, descobri em casa dos meus Avós dois livros que me haviam de acompanhar toda a vida: a Bíblia e um exemplar d’Os Lusíadas. O que primeiro me fascinou foi o poema épico de Camões, de que cheguei a saber muitas estrofes de cor. A Bíblia foi mais tarde, e continua a ser, o manancial de fé e de sabedoria onde vou beber consolo e alento nas horas mais difíceis e onde aprendi, nos Salmos, a louvar o Senhor pelas maravilhas que criou.

 

            Também lia, ao meu Avô, o Jornal de Notícias, que ele assinava. Era o tempo da II Guerra Mundial e ele torcia pelos Aliados, ou seja os ingleses mais tarde juntos aos americanos. Eram relatos às vezes muito dramáticos mas outros fastidiosos, não só para mim mas para o meu Avô que facilmente se deixava cair num sono superficial. Ao aperceber-me disso, aproveitava para saltar algumas partes, mas frequentemente o meu Avô acordava e dizia: “Ó Clementina, lê lá isso outra vez que eu já perdi o fio à meada!”

 

            Então, já eu era uma leitora compulsiva e levava para férias todos os livros que pudesse. Li-os à hora da sesta, sentada num murete em frente do meu quarto e que dava para os longes do Marão, ou à noite à luz duma vela ou dum candeeiro de petróleo, pois a electricidade ainda não tinha chegado – e só chegou muitos anos mais tarde – àquelas aldeias remotas.

 

            Mas a leitura continua a ser uma das minhas paixões. Certamente repararam nas várias estantes de livros que cobrem algumas paredes da nossa casa. E já foram mais, pois tive de me desfazer de alguns, dando-os a Instituições: os juvenis à Casa dos Rapazes, quando há dois anos mudámos para uma casa mais pequena. Mas, mesmo assim, ainda são cerca de quatro mil volumes. Como não podem ser arrumados por categorias, por falta de espaço, o Vôvô organizou uma base de dados e, quando preciso de um livro, o computador diz em que estante e prateleira ele se encontra.

 

Volto em breve! Beijinhos!

                    

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